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jueves, 6 de octubre de 2011

Familiarización de la escuela y escolarización de la familia. Tercera y última Parte

Autoras/es: Marcos Nunes Soares *
(Fecha original del artículo: Mayo 2011)


ANEXOS

I) Citas de diarios brasileños sobre el retorno de la “Hora Cívica” a las escuelas brasileñas.

Título: Muito bom. Civismo de novo!
Subtítulo: Pátria amada, Brasil! Lei obriga escolas públicas a hastear bandeira nacional toda segunda-feira, para incentivar civismo.
Fonte: Correio Braziliense (jornal do Distrito Federal, Brasília)
Data: Setembro de 2005
Autora: Isabel Fleck

        É um dos únicos momentos em que a criançada fica calminha no colégio. Enfileirados, em posição de continência, os alunos já percebem que aquele é um momento especial. Depois do silêncio durante a entrada da bandeira, eles começam a cantar, em coro, o Hino Nacional. A cena, comum em diversas escolas do Distrito Federal, agora será obrigatória em toda a rede pública. A partir desta semana, a bandeira deverá ser hasteada pela manhã e retirada no fim da tarde, durante um momento cívico. O decreto, publicado ontem no Diário Oficial do DF, regulamenta a lei criada durante o governo de Cristovam Buarque. De acordo com o texto, as 610 escolas de educação infantil e ensinos fundamental e médio deverão dedicar dez minutos para a cerimônia cívica toda segunda-feira. Os alunos cantarão o hino e participarão do hasteamento da bandeira.
       Na Escola Classe 102 Sul, como na maioria das escolas públicas do Distrito Federal, a hora cívica já acontece uma vez por semana. Mas nem sempre a bandeira é hasteada. Apesar de haver um mastro no colégio, a direção optou por fazer uma cerimônia no pátio interno, para proteger os alunos do sol. Três alunos seguram a bandeira durante o momento cívico, que dura cerca de dez minutos. Na cerimônia realizada na segunda-feira, as alunas da 1ª série Hellen Santos, 7, Kamila Bezerra, 8, e Vanessa Vieira, 7, foram as escolhidas para representar as outras crianças, segurando a bandeira na frente da turma. É legal participar. Sempre quis levar a bandeira do Brasil, diz Hellen.
       A professora Patrícia Damasceno acredita que o momento cívico é essencial para despertar o civismo entre as crianças. É o mínimo de patriotismo que nós podemos incentivar entre os alunos, afirma. Para a funcionária pública Rosimar Pereira de Sousa, 34, a obrigatoriedade vai ajudar a resgatar o conhecimento dos símbolos nacionais. Quando eu era criança, cantávamos o Hino Nacional todos os dias. Acho importante que minha filha também aprenda o quanto antes, afirma a mãe de Kamyla, 8, que se orgulha de saber cantar o hino todo.
       De acordo com a Secretária de Educação Vandercy Camargos, todas as escolas deverão se adequar às novas regras. Se a escola não tiver bandeira ou mastro, terá de providenciar. Mas haverá um período de adequação, esclarece. Caberá às diretorias regionais de Ensino a fiscalização. Mas a secretária garante que o objetivo não é punir. Eu parto do princípio de que todas as escolas já têm sua hora cívica. É só uma questão de adequação, afirma Vandercy.
       Nos colégios onde o momento é usado para apresentar trabalhos pedagógicos ou realizar atividades que envolvam todos os alunos nada deverá mudar. Esses são momentos ímpares, em que toda a escola se reúne. Não há problema em usá-los para desenvolver atividades que também despertam o civismo, explica a secretária.
       A letra (do Hino Nacional Brasileiro) é complicada até para os adultos. Mas depois de tanto treinar, palavras como fúlgidos, lábaro e garrida não confundem mais os alunos da Escola Classe 102 Sul. De acordo com a professora Patrícia Damasceno, além de colocar cartazes com a letra do hino durante a hora cívica, a direção ainda incentiva o ensino dos símbolos nacionais dentro da sala de aula. Grifamos as palavras que os alunos mais confundem e explicamos as mais difíceis. Com o passar das séries, eles vão entendendo mais, explica Patrícia. Já é um começo para o Brasil se achar, em breve terão a cerimônia todos os dias como na minha época, era dez! Salve o Brasil!
Siguen comentarios de los lectores, tanto en sentido contrario cuanto favorable a la “Hora Cívica”, entre los cuales se destaca:
 Tantas leis (LDB, Pareceres, etc.) que falam sobre a democracia, a liberdade e os objetivos com propósitos na educação, e nós, professores, alunos e funcionários somos obrigados a "cantar" o Hino Nacional Brasileiro uma vez por semana, sem termos a opção de escolhermos, a cada semana, algumas turmas, explicar-lhes a razão de tal procedimento, a importância de um cerimonial, etc. Isto é resquício da ditadura militar que não se apaga da educação nacional. As crianças não ficam calminhas coisa nenhuma, não sabem o por quê de estarem ali, os maiores não respeitam absolutamente nada e acham profundamente enfadonho este ritual sem explicação. Alguns secretários da educação dão a explicação de que é "porque somos brasileiros e devemos mostrar nosso civismo". Que deixem a fantasia de lado e que realmente possamos trabalhar o hino nas escolas com a verdadeira liberdade que queremos. Acho importante o brasileiro cantar o hino na escola, mas temos que ter motivação e não repetição para isto. Chega de ditadura!!!”

Título: Lei federal determina que alunos de todo o país cantem semanalmente o Hino Nacional.
Fonte: Correio Braziliense (jornal do Distrito Federal, Brasília)
Data: Setembro de 2009
Autora: Juliana Boechat
     Toda segunda-feira, antes de começar a aula nos períodos vespertino ou matutino, os alunos da Escola Classe da 306 Norte se reúnem no pátio para cantar o Hino Nacional. Em filas divididas por turma e organizadas por ordem de tamanho, as crianças da 1ª à 4ª séries se viram para a bandeira do Brasil, estendida por dois colegas. Com a mão direita no peito esquerdo, cantam os versos da música em voz alta acompanhando o ritmo. A prática, comum na escola desde o início do ano, tornou-se obrigatória em todas as instituições públicas ou particulares de ensino fundamental. A regra passou a valer ontem, quando a lei, sancionada na última segunda-feira pelo presidente em exercício, José Alencar, foi publicada no Diário Oficial da União.
       A nova regra não mudará a rotina dos alunos da EC 306 Norte. Quando a professora pergunta que dia é segunda-feira, os alunos respondem, em coro: “Dia de hino!”. Logo ficam em posição de sentido para viver o momento cívico. A cada semana, dois alunos são escolhidos pelos professores para segurar a bandeira nacional na frente dos colegas. Os mastros são usados apenas em datas especiais. A escola aproveita a ocasião para mostrar o tema que será abordado ao longo da semana em algumas aulas e apresentações dos alunos. O desta semana foi inclusão social. A aluna do 1º ano Bruna Bueno, 6 anos, ficou responsável pela bandeira pela primeira vez. Cantou o hino inteiro. “Aprendi a cantar em casa, com um livrinho que tem a letra. Acho a hora cívica bem legal”, contou.
       O momento cívico partiu de um acordo da diretora, Ana Paula Salim Bastos, com as professoras da escola. “As crianças cantam o hino faça chuva ou faça sol. É sagrado”, contou. Ano passado, as crianças só tinham contato com o hino em datas especiais. A diretora percebeu, quando o projeto foi implantado, que os alunos não respeitavam a hora do Hino Nacional. “Mas hoje sabem manter a postura, que não podem mascar chiclete e como devem se comportar”, explicou. Ana Paula ainda relaciona o interesse dos alunos com a quadra da escola, onde moram alguns militares. “Estão se preparando para o Dia da Bandeira(1). E ainda queremos fazer uma hora cívica aberta à comunidade uma vez por mês. Quem sabe em 2010?”
 Comentarios de los lectores:
Boa tarde aos nobres leitores, A matéria é oportuna. A pertinência é devida. Os costumes ao longo do tempo, foram se esvaindo, as crianças crescendo sem o ensinamento dos valores cívicos. Estão presas na Internet, quer só ensina o que não presta. Toda residência deveria ter uma bandeira do Brasil. (José Fernandes)
Ridículo! Pra que cantar algo que ninguém entende? A letra do hino está desatualizada e nos livros de história vemos que nem condiz com a realidade. Além disso, nada que é obrigatório dá certo, especialmente na faixa etária proposta. Estamos voltando à ditadura militar? (César Lauxen)
Excelente iniciativa, o amor a pátria deve ser cultivado desde criança, assim como o civismo, a etica e o respeito ao ser humano. A falta destes valores é o motivo de inúmeros crimes. Muitos valorizam apenas a pátria de chuteiras. (Hamilton VP)
É um absurdo ter que criar uma LEI que obrigue as escolas a colocarem os alunos para cantarem o Hino Nacional, uma vez que NÃO precisava de Lei. Sendo que já deveria fazer PARTE da grade curricular, hoje as escolas TAMBÉM estão perdendo os valores do Patriotismo. Não se fala mais nas escolas em datas comemorativas tais como: dia do Soldado, Abolição da Escravatura, dia da Independência do Brasil e outras, etc., datas que antes eram lembradas e comemoradas. Espero que valores esquecidas pelos EDUCADORES sejam relembrados. (Patrícia)


II) Imágenes relativas a la “Hora Cívica” en dos momentos





Nota: Se llama la atención en estas imágenes referentes a los dos momentos abordados, a la disposición de los alumnos, de los cuerpos, la organización y la inserción de nuevos elementos (presentación de banda de rock) en una Hora Cívica.


* Este trabajo corresponde a:
Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales – FLACSO

Maestría en Ciencias Sociales con Orientación en Educación

Seminario: Escuela, curriculum y cultura

Profesora: Dra. Inés Dussel

Alumno: Marcos Nunes Soares (Cohorte 2008/2010)

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